12/05/2005

Para quê?

Estou a estudar os alcanos em química, cálculo diferencial em matemática, textos expositivo-argumentativos em Alemão, a tragédia clássica (que também já dei em alemão) e o romantismo em Português, a Lingua em Filosofia, o prazer de ser francês em Francês, "Educating Rita" em Inglês, o regime Nazi em História alemã, códigos em Informática, Oratório e Paixão em Música e multiplicações impossíveis de vectores em Matemática Portuguesa, e o jogo do mata em desporto. EXISTE EM DEMASIA, como se espera que um aluno do 11º ano diga, em lugar do medíocre "é demais!".

Além dos textos expositivo-argumentativos e da tragédia clássica, nada me interessa.

Mas daqui a 50 anos tenho de ser um adulto culto e com a mente aberta, que, devido às constantes alterações dos programas escolares, e embora tenha conhecimentos abrangedores, não vai poder ajudar os filhos a fazer trabalhos de casa.

Eu não preciso de saber cálculo diferencial - quanta gente não sabe que tem de virar à esquerda quando uma curva para a esquerda começa? Os desastres na estrada devem-se a falta de civismo, não a ao facto de as pessoas serem incapazes de tradizir a estrada numa função, nem a sentimentos edipais de cólera, revolta, arrependimento e terror!

Deviam seleccionar o que é útil - , como as profecias auto-realizáveis que toda a gente consegue observar, embora nem todos berrem aos quatro ventos que sabem o que é que isso é (para ter uma nota oral decente) - e, eventualmente, o que é interessante - embora este ponto seja subjectivo. Taalvez se não me obrigassem a ter 15 disciplinas, 10 das quais são puramente desinteressantes e uma das quais é absolutamente inútil...

É que se não interessasse, mas também não se tivesse de decorar nada para tirar notas decentes, seria mais suportável...

Mas nada como uma boa formação generalizada...

[no fim ainda dá jeito]

11/28/2005

São Martinho do Porto e os Sapos

A Marginal de S. Martinho do Porto está um charco...

Parece que o amigo Sapinho está a arranjar um sítio para onde ir quando se reformar...

Por enquanto só digo isto, porque ainda tenho de investigar sobre como é que é possível um sapinho tão pequeno comer plátanos centenários e sobre a maneira como os seus intestinos os processarão...



[Dedicado aos que conhecem S. Martinho do Facho à entrada de Salir e sabem ir de um destes pontos ao outro, de bicicleta, por caminhos de terra.
28-11-2005 FFP]

11/24/2005

Presidência Aberta

Digamos que o nosso amigo PR não é parvo nenhum...

Prepara-se para se ir embora e dedica uns diazinhos ao que vai ser dentro de poucos meses.

Mas pronto, é uma ideia boa (- que poderia ter sido menos oportunista).

11/16/2005

JOIN THE NAZIS (mesmo que seja sem querer)

Eles andam aí!

Carreguei agora mesmo uma versão electrónica do "Mein Kampf" (+/- "A Minha Luta/Guerra") - o livro que o Hitler escreveu em 1924, quando estava preso, e onde conta as suas filosofias maradas que durante o 3. Reich pôs em prática.

Até aqui tudo bem...

Mas de vez em quando, há uns mal entendidos...

Um dos documentos da pasta zipada tinha o seguinte título:

"Wie DU das Internet als Propagandawaffe nutzen kannst!"

e subtítulo

"1. Mache die NSDAP/AO Netzseite zu Deiner Standardseite!"

o que em língua perceptível a seres humanos quer dizer

"como TU podes usar o teu site como arma de propaganda!!!"

"1. Torna o site da NSDAP/AO (NSDAP - Partido Nacionalsocialista dos Trabalhadores(?) Alemão) a tua homepage"

E, no meio do documento, estes desgraçados oprimidos acusavam os regimes actualmente "reinantes" de não pararem de censurar os sites da NSDAP!!!

coitadinhos dos nazis...

[mas não me batam, sff. Eu até sou meio ariano]

11/15/2005

Tradutor electrónico

"O futuro do significado será este sinal oriental da parte, a pergunta é, que será preocupada a linha feita, a vaca que da melhoria sua parte oriental sabe faz você a tentativa? Coloque para trás a isto! ' você você sente sua causa interna prometedora esta vantagem; A idade da consideração centrou a parte oriental mudada dela; Este exemplo; ' consequentemente para fora de você sem interrupção que dá forma, escreve à lei para este lugar da extensão da parte deste Piao a este inimigo, a conclusão você - Malicekindes sua preservação; Neste tem estes anos lá"

Será um oráculo?

Não...

É como o tradutor do Google diz "hallo Übersetzer! Wie geht es dir?" (=olá tradutor! como vai isso [contigo]) em Português...

que língua traiçoeira (ou como se diz no Google "Esta língua é, remanesce perigosamente")!

11/14/2005

Uma Dotcerebsa gimírsisa

É gsírisimo cmoo é pevsísol pebcerer o que etsá ertsico ntsee post...

11/12/2005

res peito

o post seguinte demorou 1h36m a ser feito... tenham-lhe respeito faz-avor

O homem do tempo (não da meteorologia, do tempo mesmo)

Isto é muito grande, porque usei como exercício para fazer uma coisa diferente. O que eu quero contar está no fim (sinalizado)

Era uma vez um homem.

Este homem não era um grande especialista em relacionamentos pessoais.

Quando era pequeno, tinha sido criança (antes de ser homem, portanto). Materialmente nunca lhe faltou absolutamente nada (ia para a escola de helicóptero, tinha um Classe S com motorista à disposição, 24 horas por dia, mordomo, cozinheira, assistente pessoal,...) mas os pais eram um pouco ausentes e ele aos sete anos já se dava melhor com a ama seca do que com qualquer familiar...

Passava-se que a ama seca era ligeiramente aérea... Despendia os serões a falar sobre o Universo – o mordomo tinha medo dela.

Esta ama, desde que começara a tomar conta do menino (o nosso homem) que lhe contava histórias. Talvez por não saber ler, em vez de contar histórias dos livrinhos da Disney, a ama fazia dissertações infindáveis sobre o Universo, que acabavam por não deixar a criança dormir – entusiasmava-se com ideias que lhe apareciam de repente e começava a falar mais alto.

Tal levou a que o miúdo, naturalmente afeiçoado à ama (a única pessoa com quem interagia com algum à-vontade, pois os outros empregados eram distantes, a Mãe estava sempre a ir a Paris, Londres e Nova York e não parava em casa, o Pai tinha uma empresa com sede no Funchal e escritórios espalhados pelo Mundo - não se percebia como é que este casal tinha tido tempo para fazer uma criança...), ganhasse um gosto imenso por tudo o que tivesse a ver com o Espaço-Tempo, com a velocidade da luz, com tudo o que não interessa à vida de qualquer pessoa com interesse, ou, pelo menos, sobre o que uma pessoa com interesse não fala, pela simples razão de mais ninguém a perceber.

A falta de interactividade em casa tornou o miúdo um bicho-raro. Na escola, quando convivia, era para dizer as respostas dos trabalhos de casa ou para explicar que não podia ir a uma festa, porque vivia longe e saía muito caro estar a vir de helicóptero para uma festa não-lucrativa e o motorista do Mercedes não estava autorizado a levar o menino a distâncias superiores a 100km de casa (por questões de desconfiança neurótica dos Pais).

Acabou o 12º ano, foi aprovado com distinção – educação física foi a pior nota, seguida da na língua materna.

Infeliz e frustrado, mesmo com as excelentes notas, começou a crescer no homem um desejo de matar, mas quem?

Entrou para a faculdade de medicina, obrigado pelos Pais (que vieram de propósito de onde estavam no Mundo, para lhe darem presentes de finalista e decidirem que ele queria tirar o curso de medicina, como o avô - que nunca teve pena de não ter exercido).

O miúdo teria preferido entrar num curso qualquer de Física – incentivado pela ama, actualmente a pessoa mais influente sobre ele – e ficou furioso com os senhores que por mero acaso eram os seus Pais.

Quando estava no terceiro ano de deixar copiar apontamentos, o rapaz foi alvo da compaixão – e depois da incompreensão – dos colegas. Os "papás morreram, o jacto do papá caiu no Índico, quando os papás iam juntos passar férias à ilha nas Maldivas", como lhe disse o mordomo. "Finalmente! Nomeia administradores de confiança para as empresas e não me chateies, manda alguém tratar das minhas férias que começam agora e acabam em Setembro, quando eu começar a tirar o curso de Física". Tirar um curso novo? As poucas pessoas que o conheciam ficaram estupefactas – um aluno tão bom já a meio caminho de ser um médico de sucesso e cancela tudo? Tem mesmo uma paixão, coitado…

A ama, mais ninguém, percebeu o "Finalmente!".

Depois das fantásticas férias de cinco meses que passou com a ama e os empregados dos vários hotéis por onde passou, tirou o desejado curso de Física.

Dedicou então a sua vida e dinheiro a estudar a convexidade do espaço-tempo e descobriu que haveria uma maneira de alterar a ordem e velocidade do fluxo de tempo para um conjunto de matéria, de acordo com um mecanismo que estudou durante dez anos. Ainda demorou mais dez anos a projectar, sempre sozinho, uma máquina capaz de aplicar aquele mecanismo. Mandou então construir a máquina numa fábrica do Pai. Na china, para ser mais barato – três meses depois chegou uma máquina em miniatura. Tentou então usar a fábrica de carros na Alemanha – os engenheiros seguiram tudo à letra e um mês depois das burocracias alemãs estarem resolvidas (ou seja, dois anos depois de ter encomendado a máquina) o aparelho estava pronto, polido e homologado.

O homem meteu-se, então dentro do aparelho...

E quando conseguiu finalmente abrir o fecho de segurança alemão, bastante mais tarde do que teria desejado conseguir abrir a porta, saiu.


[AGORA É QUE VEM O QUE INTERESSA!!!]


O seu laboratório era agora um salão de armas. Percebeu que tinha recuado bastante no tempo: nem na sua infância tinha existido aquele salão de armas...

Saiu discretamente de casa, mas no caminho pegou numa pistola antiga, exposta na parede, que ele sabia, pelo que lhe tinham contado uma vez quando viu uma fotografia do antigo salão de armas antes de ser remodelado, que tinha desaparecido, " roubada por espíritos" como dizia a governanta dos avós.

Já na rua, viu como era agora fácil satisfazer o seu desejo de matar, que o seguia desde o fim do 12º ano: apontou a arma a um transeunte, pensando que a fuga seria facílima – conhecia a casa melhor que ninguém, pois não passava da sua própria casa no passado e o tiro atrairia as pessoas lá de dentro para a entrada principal, o que lhe facilitaria a fuga pela porta de serviço até ao salão de armas.

Disparou.

Deixou de existir.

Depois voltou a existir, viu abrir-se um clarão perto do homem que queria alvejar, onde a bala pareceu entrar e outro junto a si mesmo, de onde a bala “saiu” – e morreu, com o próprio tiro, enganado pelo Universo, que encontrou uma inesperada solução rápida para o dilema do assassínio do avô.

Também assim pode funcionar a infinidade do Universo: à medida que vai sendo necessário, o próprio Cosmos inventa as soluções necessárias aos dilemas que lhe vão aparecendo.


o que é que desejais, eu fiz agora dois testes seguidos, mas apeteceu-me escrever... é natural que não saia nada de especial, mas pronto, é uma teoria... na qual eu não acredito...

10/12/2005

Aqui vou ser feliz (a não ser que haja uma catástrofe de qualquer ordem...)

É incrível como a existência humana é frágil...

Há mais probabilidades de eu ser atropelado enquanto vou fazer o Euromilhões do que GANHAR o Euromilhões...

Se calhar, é melhor não arriscar.

Ah! É claro! E também é melhor não ir às compras, porque ainda sou assaltado no caminho... ou nem sequer ir à cozinha comer qualquer coisa, não vá eu cair em cima de uma faca que esteja a apontar para mim...

Acho que se percebe a ideia...

... é que a qualquer momento pode haver um terramoto e morremos todos!

[agora a sério: ninguém faz nada sem arriscar, só que há uns que arriscam mais que outros: os milionários, aka desgraçados (quando corre mal)]

Este post correu mal, mas está postado na mesma...

Cher(e)s Ami(e)s - ou Cheries, ou Cherles, se o i for maiúsculo, ou Charles, se o "i" for maiúsculo e o primeiro "a" for um "e"

Amanhã farei um ponto. Mas em francês...

o meu professor de francês tem tanto jeito para falar a língua que os franceses falam, como eu tenho jeito para falar sem repetir palavras.

Estou lixado

Blog Em Português!!!

Oi, amigos,

vocês já repararam que agora o blogger está também disponível em português do Brasil?
Essa postagem foi efetüada automaticamente pelo blogador.

Obrigado

8/03/2005

A percepção das 10 Dimensões, a Metafísica e o Raciocínio (QI e QE)

Uma interessante e muito possivelmente correcta teoria do Universo, dita que tudo é feito de "cordas" - filamentos "sub-sub-atómicos", cuja posição define o comportamento do conjunto. Ou seja, conjuntos destas cordas formam os diferentes tipos de quarks (partículas sub-atómicas), que por sua vez se juntam e formam protões, neutrões, electrões, muões,...

Partindo desta teoria, foi, aquando da sua descoberta e pela primeira vez, possível explicar factos como a gravitação, o electromagnetismo e outros fenómenos - que, embora já tivessem sido explicados por diversas teorias, nunca tinham TODOS sido explicados NUMA SÓ teoria. O que indica as elevadas possibilidades de estarmos deparados com a teoria que corresponde com a Absoluta Verdade sobre o Universo.

No entanto, existe um problema prático: essa teoria dita que existem 10 dimensões - e nós achamos que só nos apercebemos de 4 (altura, largura, profundidade e tempo).

Como é possível verificar, o tempo não tem nada a ver com as outras três dimensões de espaço às quais estamos habituados.

Tal leva-me a crer que as seis dimensões em falta também nos são perceptíveis.

Explico aqui a minha teoria, coincidente com a teoria da evolução e com esta teoria das 10 dimensões:

Animais unicelulares, do início dos tempos em que houve vida na Terra, de pouco se apercebiam. Animais pluricelulares simples, com sistemas nervosos simples, como as lesmas, apercebem-se do espaço (3 dimensões) (e talvez do tempo(+1 dimensão)). Animais como o macaco, já percebem alguns sentimentos básicos e animais como o Homem apercebem-se de todos estes, apresentam capacidades de raciocínio lógico e alguns crêem em Deus.

Outro ponto sobre as dimensões:

Parece claro e objectivo aquilo que todos vêem - se a parede é branca com riscas pretas, toda a gente o reconhece, - percepcionam - se cheira mal, todos o reconhecem,... (atribuo os cinco sentidos às Dimensões de Espaço).
Também o tempo, embora com distorções devido a diferenças de velocidade, é susceptível de ser avaliado precisamente, depois de atribuido um referencial onde possa ser medido.

Agora, o que interessa: (começa o disparate)

1. em todas as Religiões, a moral é (mais ou menos) a mesma.

2. quando uma pessoa é malcriada, todas as pessoas o detectam, embora a definição de má-criação seja subjectiva.

3. a definição de "bem" e de "mal" é reconhecida por quase todas as pessoas.

Quererá tal dizer que as outras 6 dimensões têm a ver com Moral (e religiões), das quais os seres vivos, à medida que vão "evoluindo" se vão apercbendo?

Há também o Sobrenatural, onde localizamos os Mortos (e toda a gente sabe que muitas pessoas se apercebem de mortes iminenentes ou muito recentes - eu próprio convenci-me, depois de uma angústia enorme, que o meu avô morrera. Quando cheguei a casa, horas depois, recebi a esperada notícia. As horas registadas no hospital coincidiram com a hora em que me senti mal. E as probabilidades de o meu Avô morrer eram de ca. 300 doentes para um morto.

Podemos, fácil e não-cientificamente, então considerar que alguma das 6 dimensões restantes está associada à nossa percepção daquilo que consideramos "sobrenatural". Claro que também é possível existirem dimensões de espaço ligadas ao sobrenatural, que se entrelacem nas nossas.

Talvez seja mesmo possível a elaboração de referenciais que indiquem a percepção que diferentes pessoas têm de presenças de "espíritos" ou de Valores morais (é mais que óbvio que muitas pessoas agem pessimamente, não fazendo ideia de que estão a violar regras de Moral...). Para me desacreditar, aparecem filósofos que dizem que os valores são relativos... Volto, em resposta, a dizer que a base de Moral de todas as religiões é a mesma. Claro que existem pequenas diferenças (olhe-se para os talibãs, que achamos tão diferentes de nós), mas, voltando às dimensões de fácil percepção, os daltónicos não vêem as cores como as pessoas normais as vêem.

Concluo, porque estou cansado e ainda não estruturei bem esta teoria nem o texto em que a quero apresentar, dizendo as bases:

1. Existem 10 dimensões (isto não é a minha ideia, mas de um físico profissional);

2. Além de nos apercebermos das 3 dimensões de espaço (altura, largura e profundidade, associadas aos 5 sentidos), também temos a noção do Tempo (4ª dimensão);

3. Baseando-me na noção do Tempo, desenvolvo a ideia que temos outras noções, como a noção do que está moralmente correcto, ou mesmo a simples noção do que se está a passar (possível 5ª dimensão);

4. Existindo as nossas 3 dimensões de Espaço, sugiro que existam outras dimensões entrelaçadas com estas 3, que correspondam à localização dos "mortos" - tanto o Céu como o Inferno poderão estar numa dimensão entrelaçada com as 3 dimensões de espaço.

Basicamente é isto.

Mas eu não fiz investigação nenhuma. Por isso mesmo é que gostava que pessoas que estejam interessadas nesta teoria trabalhassem comigo...

Como se pode ler acima, quase doido,

Francisco Fialho Pinto

[este post foi escrito em duas sessões diferentes com perto de 23 horas de intervalo, por isso é natural que conteúdo esteja repetido. Só agora é que me lembrei da "noção dos acontecimentos" - que pode ser a importante 5ª dimensão]

bem, não sei mesmo. Só sei que isto parece uma loucura...

Carta aberta aos ciganos

Exmos. ciganos,

venho por este respeitoso meio (visto que pelos meios comuns me arrisco a levar um enxerto de porrada) dirigir-vos a palavra, no intuito de vos convencer a mudar de atitude.

Gostaria, no âmbito da referida persuasão, de enunciar alguns argumentos que mostram o quão vantajosa a vossa mudança seria.

Em primeiro lugar, tenho a dizer que, dada a vossa actual atitude, ninguém de fora do vosso nicho vos dirige a palavra sem a definida e consistente intenção de vos insultar. De tal maneira, só em muitíssimo raras ocasiões vos será possível aprender algo de novo após a escolaridade obrigatória. O referido facto insinua também que não vos será possível conhecer outros pontos de vista sobre os vossos problemas, o que é, clara e indiscutivelmente, outro problema.
Leia-se: "após a vossa mudança, outras pessoas poderão falar, de modo construtivo, convosco, o que solucionará diversos problemas, tanto vossos, como daqueles que se consideram integrados na sociedade."

Em segundo lugar, enuncio que a vossa mudança reduzirá o défice, visto que não será necessário o uso de tantas enfermarias e medicamentos comparticipados todos os Verões. Com o dinheiro poupado, os ministros, se não optarem por uma solução como aquela que os cidadãos que se consideram integrados na sociedade estão habituados a atribuir-vos (leia-se "se os ministros não desviarem para as suas contas na Suíça o dinheiro poupado"), poder-se-ão construir mais e melhores parques públicos, onde vos podereis instalar de naifas e bagagens.

Em terceiro e último lugar (eu poderia escrever mais, mas já são 3 e um quarto da manhã), é-vos útil saber que poderão tirar melhor partido dos bens dos cidadãos ricos se forem amigos deles (em vez de os "aleijarem" e "fanarem").

Obviamente que vos dou a liberdade de não aceitarem esta proposta - eu também não vos apresentei os argumentos que defendem a vossa não-mudança de atitude (talvez por, pelo menos para mim, serem meramente superficiais ou mesmo ridículos - e note-se que eu sou um adepto do importante valor que é a Honra). No entanto, espero o vosso futuro contacto (não físico - e muito menos violento), para negociarmos os pontos que deverão ser alterados na vossa (e também na "nossa") mudança de atitude.

Sem mais motivos para vos chatear,

Respeitosamente ao vosso dispor,

Com os meus melhores cumprimentos,

A pedir para não o magoarem,

Francisco F P

Futuro

Muitas pessoas entregam os seus futuros e as suas vidas ao destino.

Eu gostaria de negociar com ele.

Enquanto muitos gostam simplesmente de viver com o que têm e ter para viver, eu gostaria de ter o que quero e viver com o que quero.

Não é fácil.

Finalmente os 23!!!

Finalmente alcanço a barreira psicológica dos 23 posts!!!

8/02/2005

FuMaR MaTa

Fumar mata!

Claro que sim. Então e se contarem o número de fumadores que morreu no ano passado...

Cerca de 85000 morreram de ataques cardíacos.

16789 morreram com cancros vários.

89790 (cerca de), morreram com intoxicações alimentares.

17000 morreram atropelados ou noutros acidents de viação.

Não vou contar os fumadores passivos, porque o número de óbitos de fumadores passivos, somado ao dos fumadores activos, equivale ao total de óbitos na área subjacente à contagem.

Toda a gente morre por causa do tabaco! Temos de acabar com isto!

Ah! E com os carros, com as alergias, com as embalagens em plástico,...

Quando acaba, vamos a outro... - ou o teorema da carteira

O Homem não é parvo nenhum... [isto é o prólogo]

[se este teclado não fosse desconfortável, escreveria mais. Sendo assim, terei de resumir]

Cinco amigos, todos eles felizes, com os olhos claros e facilidades de pagamento, reuniram-se.

O grande problema foi a CARTEIRA!

O que é que acontera à indispensável carteira?

Para já, o que era a carteira?

A amiga carteira não era necessariamente uma amiga (embora normalmente fosse).

A amiga carteira era uma personagem que nos poupava mais dinheiro que o LIDL... Pagava as bebidas, fornecia os bolos... Marcava as horas para pagar mais bebidas,...


Passou-se que a amiga carteira teve um grande problema. Esse problema não foi discreto (e não foi o clássico e irritante "acabou-se-lhe o verdinho!". Se fosse, eu não escreveria isto...). Um amigo próximo, que estava longe, da carteira, morreu.

A carteira não foi mais a mesma. Chorou horrores. Ainda contou, ao ver as caras dos amigos sacadores (não é calão) o horror que a fizera atirar o telemóvel para o chão e chorar.

Os amigos ouviram, curiosos. Espalharam a notícia... E deram atenção à amiga carteira.

Passou então outro conhecido. A carteirinha, desesperada, contou-lhe o que se passava. Depois desapareceu - foi jogar snooker com esse amigo, para não se lembrar (nem se sabe como vai ser, à noite, sozinha, a pensar sobre o excelente dia com o macabro fim)

Os sacadores, por sua vez, ficaram queimados... Sem dinheiro, sem preparação para imprevistos:

QUEM É QUE VAI SER A NOVA CARTEIRA???

7/31/2005

Instituto Superior Técnico

Sabeis o que é uma recta?

No plano, é uma linha a direito, que nunca acaba.

Na esfera é um círculo máximo.

Na minha opinião não interessa para absolutamente nada!

Para quê? Uma semana INTEIRA a acordar cedo, quado devia estar de férias! E depois ensinam-me coisas que servem para... coiso... (um curso bom sobre aquele tema, até pode ajudar a criar uma equipa que desvie cometas em rota de colisão com a Terra - mas eu sirvo para angariar fundos para financiar essa equipa!)

PARA QUÊ?

Para não andarmos por aí, todos vândalos?

Todos nós tivemos boas notas! Todos nós somos responsáveis!

Não tenho culpa que haja pessoas que exigem mostrar que sabem:

"Agora, vou-vos escrever no quadro as equações do Maxwell, vocês não o conhecem, eu também não,vocês não as vão perceber(, eu também não as percebi, mas fingi que sim). Não vos vão servir para nada, mas como eu sou um chato do caraças, vou escrevê-las no quadro para os pseudo-espertos poderem dizer "Muiáfrêêênt!!! Este gajo era um génio, chavalo!".

E eu que os ature!

(bom, também, eu não fiaria em casa a fazer nada... Mas também...)

6/28/2005

Escrever de rajada - ou semqualquerideia

Para trabalharmos bem, não há nada melhor que a obrigação.

Este ano, enquanto tive de escrever textos para as aulas, produzi enormes quantidades de papel escrito.

No âmbito do vício de escrever que apanhei, criei este blog...

Mas, como se repara, é só em determinadas alturas - tenho vindo a reparar, que é cerca de mês-a-mês - que eu cá venho publicar coisas...

Ainda no mês passado, decidi reformular o blog inteiro. Criei um heterónimo, que ainda não escreveu nada... E cuja password eu já não sei. Cheguei mesmo a "prometer" que escreveria mais... Mas parece que ainda não me conhecia...

Todos os dias descobrimos alguma coisa sobre nós.

Uns dias, apercebemo-nos que temos primos no Minho, outros, ficamos a saber por que é que não recebemos quase nada de ouro de presente de baptizado...

Eu hoje concluí que, como sou indisciplinado (isso já sabia há dois anos), não vale a pena preocupar-me com a periodicidade dos posts no blog... Escrevo quando me apetece!

E com esta declaração me descomprometo de escrever todos os dias ou obedecendo a padrões de acontecimentos!

[como se fosse um grande evento, eu postar no blog]

BOAS FÉRIAS

Quase de férias, enquanto outros...

Pensar nas férias é inacreditável...

Há um mês e pouco, comecei a pensar que já só faltavam 8 semanas para acabar as aulas...

Comecei a pensar que enquanto eu estava ali a escrever sobre as esquizofrenias do Fernando Pessoa, já havia pessoas que só voltariam às aulas em Setembro/Outubro...

Também me lembrei da fadiga das crianças que já trabalham na "construção civil" ou no fabrico de estupefacientes ou camisolas de caxemira... esses têm a sorte de não sofrerem do sindroma de final de férias...

E só depois de pensar nesses casos, felizes ou infelizes, pensei mais profundamente no meu...

faltavam 8 semanas para as férias...

e eu ia ter umas fantásticas... 8 semanas para descansar...

Ou seja, faltava tanto para as férias, como elas iam durar...

Resultado: as férias ainda nem começaram e eu já estou a ver que cada dia falta menos tempo para acabarem!

Que desespero!

Quero-me reformar!

(Mesmo assim, acho que 8 semanas devem chegar...)

(pelo menos tenho de me convencer que sim...)

5/30/2005

semqualquerideia - para libertar a mente

indispensável grupo restrito de 1 (uma) pessoa que lê o meu blog,

decidi reformular o blog, na tentativa de me entusiasmar mais com a escrita...

Foi, portanto, a pensar em mim, que escolhi um novo template, mais dinâmico e actual e dei um novo tema ao blog semqualquerideia:

- para libertar a mente -

é basicamente neste âmbito que eu tenho escrito as maiores secas que já devem ter lido... Mas agora quero mesmo melhorar a qualidade...

um muito obrigades a todos!
Hoje estou inspirado!

Estou a ler um livro...

Mas agora estou a passar tempo ao computador!

E não gosto assim tanto de me sentir inútil e ao computador... Mas sempre é mais activo que a porcaria da televisão!

Tenho de ir ler...

Mas agora não! Estou a passar tempo sem qualidade ao computador! E melhor: NÃO ESTOU A VER TELEVISÃO!!!

Que seca de vida! Uma piscina dava tanto jeito...

Ou outro tipo qualquer de diversão: pessoas ao vivo!

Não sei...

Sinto-me pobre!

Mas se for ler, passo logo a pertencer a uma elite que lê...

Isto até me podia deprimir, mas nem por isso agora... Estou muito feliz com a vida - não sei porquê...

Bem, já chega

e cá estamos nós

foi uma decisão dos meus pais, do Espírito Santo e de Deus (ou quaisquer outras entidades superiores)...

nasci a 25 de Maio de 1989 e tenho tido uma vida tão preenchida e cheia de tudo o que é de bom...

Que acho quer foi uma traição terem-me inscrito numa escola...

e cá estamos nós...

5/22/2005

Hadem vir dias melhores...

Estou farto da minha situação actual. Há pouco tempo, só queria voltar a ser pequeno, agora mal posso esperar por ter a carta, um emprego bem pago e casa própria...

... o problema é que por essas alturas quero ser rico (ter enriquecido ou estar a fazer uma fortuna deslumbrante) - e não sei como é que vou chegar aí...

Eu gostava de poder acreditar nas minhas capacidades - e até acredito - mas de que é que me serve ser "um bom profissional" - que ainda não sei se sou, mas espero vir a sê-lo? Só se for para manter um emprego onde ninguém me promove, por ser um "porteiro tão bom, que é uma chatice se ele[=eu] se vai embora"...

Então o que fazer? Ter boas notas na escola não quer dizer quase nada... A não ser que se aproveite a qualidade que nos ajuda a ter sucesso na escola para termos sucesso em tudo (e mesmo assim...). Mas nem tudo tem a ver com a escola: enquanto na escola um desgraçado tem um 97%, porque o professor simpatiza com ele, numa empresa ganha-se €9.000.000/mês, porque se é o menino bonito "lambe-botas", seboso, corrupto e desonesto braço-direito do Vice-Presidente, que conheceu o Presidente quando lhe vendia um carregamento de haxixe... OU SEJA a vida real não tem nada a ver com a simplicidade da escola - e por muito bem que se trabalhe, a falta de preguiça e a motivação não são quase nada...

Portanto, não me parece muito boa ideia começar já a planear - o que me chateia muito mais do que possa parecer - e ver mais tarde as oportunidades e as pessoas que me calham...

3/03/2005

Chuva de Dinheiro

Seria bom se de repente começassem a chover notas?

Bom, de facto, nos ultimos tempos nem a água tem caído do céu, mas não existir chuva de notas tem, além de quantidades óbvias de desvantagens, algumas vantagens...

O dinheiro simboliza algum poder, nem que seja: "vou comprar bubaloos em vez de trindents, porque gosto mais dos senhores da bubaloo e quero que eles possam comprar carros melhores". Mas este poder tem, (excepto no caso de herdeiros como a Paris Hilton, que, neste caso, como contrapartida, ficou com nome de hotel) de ser adquirido - e há razões para tal...

Uma pessoa, antes de enriquecer, tem de ter estrutura para tal: não podemos ter tudo desde que nascemos, sem ter uma educação que o suporte, por isso é que não posso ganhar o Totoloto nem o Euromilhões (e por isso é que há as desgraças que há quando pessoas com personalidades pouco definidas ganham).

Simplesmente, o dinheiro dá às pessoas a ilusão de que são importantes, mesmo que nunca tenham feito nada... nem plantado uma árvore...

Outra coisa que acontece, mesmo entre pessoas a quem 40 milhões de dólares (o que é preciso de se ter em investimentos para se ser oficialmente rico) sejam indiferentes, é a competição: 40 milhões de dólares dão para muita coisa, até para forrar um apartamento com notas de $100, mas se toda a gente pudesse ter uma piscina de notas para os filhos brincarem, seria preciso muito mais para se ser rico. Mesmo sendo rico, se temos um vizinho que tem um carro melhor, o instinto da maioria das pessoas é encomendar um Rolls-Royce, para haver certezas.

Ou seja, por muito dinheiro que tenhamos, nunca estamos satisfeitos (a não ser que tenhamos objectivos bem definidos desde pequenos, e mesmo assim...) e queremos sempre ter mais.

Assim, se agora começassem a chover notas, independentemente do seu valor, o mais provável (e esperto) seria ir apanhá-las. No entanto, ao vermos a pessoa ao nosso lado com o dobro do dinheiro na mão e a apanhar notas que vinham na nossa direcção, nunca pensaríamos se aquele dinheiro nos faria falta, se o merecíamos ou sequer se a sua entrada na nossa conta bancária seria boa para a nossa saúde mental: o único pensamento de alguém nesta situação seria muito provavelmente "Cabrão! Bastardo sangrento deste gajo que está a roubar a minha fortuna!!! Assim que eu possa, está lixado!" - o pior é que a "fortuna" nem sequer era de ninguém.

Portanto, o melhor é deixarmo-nos viver a nossa vida calma, aceitar a vida que nos calhou e fazer por satisfazer as necessidades básicas (o que nem sempre é fácil). A melhor maneira de enriquecer não é a mais rápida: é a que nos permite irmo-nos apercebendo do que se está a passar à nossa volta, sem darmos nas vistas (senão, todos acham que temos obrigação e é uma chatice) e com calma para não nos tornarmos sôfregos e perdermos ao autocontrolo (ainda damos por nós a vender droga...).

2/27/2005

O Síndrome da Velhinha a Conduzir

Vou, brevemente descrever um síndrome por mim descoberto. Tenho pena de não ser profissonal na medicina, porque deste modo a descrição poder-se-á tornar pouco precisa, mas paciência.

O Síndrome da Velhinha a Conduzir, que também será conhecido por SVC consiste num distúrbio provocado por factores entre os quais 1 (um) me é conhecido e 847 (oitocentos e quarenta e sete) ainda desconheço. O factor que me é conhecido é a "Falta de Sono".

A descoberta deste sindroma ocorreu no passado dia 21, ao fazer um ponto na disciplina de Alemão.

Os sintomas foram:
  1. sensação de "faço depois", correspondente a preguiça na hora de fazer;
  2. sensação de "não quero escrever isto desta forma, porque depois não me dá para acrescentar nada e fica incompleto";
  3. convicção de que estou a adiantar conteúdo no meu texto de forma engonhada, pouco vigorosa e medíocre, tal como as velhinhas guiam: devagar e a transmitir a sensação de que não vão a lado nenhum, embora em 90% dos casos cheguem ao destino;
  4. supressão de texto escrito (conhecido vulgarmente por "riscar a p**** da folha toda");
  5. total de palavras escritas inferior ao mínimo e sensação de "OK! Mas o que é que eu posso dizer mais???";

Por favor, ajudem-nos, aos sofredores do SVC. A nossa falta de capacidade para descrever o que sentimos, pois não saímos do mesmo sítio, está a tornar-nos vítimas da sociedade.

1/25/2005

Por saudades

Bem... Volto a escrever, mas desta vez semqualquerideia... MESMO! Que desespero, mas a verdade é que já não escrevia nada há tanto tempo, que já começava a ficar aflito...

É incrível a obrigação que eu sentia em escrever aqui alguma, e... ...aqui estou eu... a escrever, como já disse e repito...

Podia falar da minha vida, de televisão de férias, do tempo, mas não! Como estou sem inspiração não me sai nada que se aproveite, então fico por aqui, a escrever sem conteúdo...

Que seca de post...

1/24/2005

24.01.2005

registo diário,

nada de especial... Faltou a professora de alemão que, por entreposta pessoa nos deu um trabalhão gigante sobre dois capítulos de um livro escrito por um matemático (que por acaso até está bem feito...).

Tivemos aula dupla de História alemã, com o subdirector mais pseudo-acessível de que há registo... Esteve-nos a ameaçar, que se os mais velhos não souberem organizar festas da escola (o que parece que provaram...), nós não o vamos poder fazer nem bem nem mal, o que significa que vamos ter de arranjar dinheiro para a viagem de turma a vender droga ou qualquer coisa semelhante que a nossa criatividade nos permitir descobrir...

De resto não aconteceu mais nada...

A previsão para amanhã é de um dia frio e sem intervalo de almoço... Teste de matemática portuguesa à tarde (não tem nota...) e um fim de tarde ao computador...