9/06/2006

Férias são Férias

Estão a acabar as férias de Verão de 2006, por incrível que pareça, tenho 4 dias para ler 2 livros e fazer as compras todas... Mais dentista e ida para Lisboa para tratar.

Ou seja, sou português: tenho imenso que fazer e estou aqui a gastar energia e tempo a escrever no blog...

Mesmo assim, já tinha saudades de vir aqui escrever. E com tudo o que aprendi este Verão, tinha mesmo de vir aqui escrever. Nem que seja babosáiras e tontáiras!!! Que máximo!!!

Pois foi, este foi o Verão mais queque que já vivi!!! Nem posso!!! É que sei lá!!! Passei imenso imenso imenso tempo sozinho em casa... Dias felizes de poucas horas de sono...

Foi num destes dias, em que estava de pior humor, que aprendi uma das coisas mais importantes da minha vida: quando as pessoas estão a vaguear no passeio e nós vamos de bicicleta, o melhor caminho traça-se ao apontar a bicicleta ao maior número de pessoas que nos estejam a ver. Caso contrário, os transeuntes desviam-se para o nosso caminho para falar a tios que inventaram no momento, só mesmo para se poderem meter no nosso caminho para irem falar aos referidos tios [não sei se se percebe, mas não é muito importante, e é muito tarde para estar a explicar tudo testículo por testículo [tintim por tintim]]. Se apontarmos as bicicletas para estes queridos que andam na rua, eles refilam, mas desviam-se (as velhas sugerem que utilizemos a campainha - mas nós queremos andar, não ser gozados).

Outra coisa importante que aprendi foi dançar às voltinhas. É giro e não ofende ninguém.

Também aprendi que a cama, o almoço e o jantar não se fazem sozinhos (nos dias em que estive sozinho em casa).

Ainda conheci músicas e pessoas novas. E descobri que gosto imenso de sair à noite - o que este ano vai ser complicado...

Em adição (não queria epetir o "também" nem o "ainda"), apercebi-me das minhas saudades da escola (eu chamo escola, mas em S. Martinho, em Agosto, as definições são diferentes).

Vou passar a explicar outra coisa importante que aprendi: a dicotomia Escola/Colégio. A escola não se paga. Já o colégio é diferente. Ou seja, um rapaz desprevenido como eu, vai dizer "lá na escola..." (e ser olhado de forma estranha por umas raaprigas bem prevenidas). Então, as raparigas dizem: "Ai, nós lá no colégio...". O que provoca a célebre pergunta: "Colégio? Qual?". Que é mais frequentemente respondida com "Maria Amália/Pedro Nunes"... que não são colégios...

Portanto, de hoje em diante, para o Verão de São Martinho [do Porto], a única escola de Lisboa é a Escola Alemã (que provoca perguntas esquisitas quando é mencionada, desde o popular "És nazi? huhuhuhu!!!! Tenho [eles escrevem "tanho"] tanta graça" ao mais elitista "Isso não é um colégio?").

Seja como for, tenho de ir limpar e ler as porcarias dos livros.

Uma braço,

Francisco

aka

Fábio Nelson

aka

José Nelson

aka

Afonsinho de Albuquerque Veiga

aka

Pureza de Sousa e Holstein (só no messenger)

aka

Francisco (Manuel) Espírito (da Mãe) Santo (do Pai)

aka

Pipo Sommer da Gama (ler alto)

aka

Seixo, Paulo (este não é meu)

aka

Cláudio Guilherme dos Santos Prazeres e Morais (este não é todo meu)

aka

Francisco Loiro

[é verdade, quase me esquecia de salientar a honra que foi ter mais um post da minha colaboradora Joana!!! Lede, caro(s[?]) leitor(es[?]), pois ela sim, ela sabe escrever mesmo bem, mas mesmo mesmo bem!!! Não é como a tua mãe!!! É mesmo mesmo mesmo bem! A sério, tão bem que até chateia!!! Até dá vontade de dizer "já li pior e a pagar"!!!]