10/18/2007

Ensaio sobre a soneira

Capuchos Vermelho dava Passosna Mata, quando sai o Lobo da Silveira e pergunta "cu ou vádis?".

E Capuchinho responde: "O que é vadis? Isso nunca experimentei."

E o Lobo da Silveira diz "Oh, menina, é latim, onde é que vai?"

"Ah, vou a casa da minha avó, coitada, que contraiu varizes na perna direita"

"Pois também ela já tem muita idade"

xixi cama e fomo-nos todos deitar.

Boa noite, Vitinho, tem cuidado com o Lobo Mau.

Boa noite, Mãezinha e vá à merda com esses seres imaginários, que eu agora quero aqui é o João Pestana.

E com as conversas do João Pestana dormir com as criancinhas, teve o Ministério Público de não-sei-quêzar uma acção judicial contra o acima referido.

a minha ex

não interessa para nada, por isso é que é a ex, que disparate!

O que eu queria dizer é que isto agora parece que é todos os dias que cá venho.

Vamos lá ver se me surge alguma coisa enquanto escrevo... e escrevo... e isto parece que não pára.

É assim, começa-se a escrever e as ideias começam a organizar-se na cabeça e depois surge um texto desorganizado. Isto porque enquanto as ideias se organizam, ainda estão desorganizadas.

Depois volta-se atrás, a não ser que se seja o Lobo Antunes, não o cirurgião, ou que não se tenha tempo.

Que saudades da Escola Alemã, onde se pensava. Agora só se percebe. É como se tivéssemos Matemática da Empresa, Matemática das Nações e Matemática assumida. E depois Direito, que até tem sido divertido.

Mas não se lê uma porcaria de um livro, não nos deixam quase tempo para isso... Como é que as nossas cabecinhas se desenvolvem se só nos dão fórmulas e exercícios de repetição em que bate tudo certo. É muito coerente, mas depois tanta coerência, faz-nos ficar estúpidos e quadrados. Os exercícios de Contabilidade Nacional são só acertar contas, mas o Luquinha Brites Pereira acha que é de pensamento profundo, ah! sim! Se as famílias gastam mais do que ganham, têm de ir tirar dinheiro das poupanças! Ah! Que profundo!!! Fantástico!!! A ver se alguma vez o Goethe ou o Shakespeare se lembravam de semelhante subtileza!!!

Atrasados mentais.

Não quero ficar assim.

Mas talvez este decora conceitos, decora fórmulas relacionadas (ou não) com os conceitos [epppa, isto está a ficar grave, ainda bem que revi, tinha escito "conseitos"] seja só para começar. Mesmo assim... faz falta um cadeira de criatividade! Está tudo muito fechado e sistematizado, não é análise nem síntese nem nada, é decorar!

Bem, ficou um desabafo de mais um que está a sofrer com a porcaria de País que temos.

Este post, realmente foi só uma lamentação a acrescentar ao muro...

Uma braço

10/17/2007

Já cá não vinha há uns tempos largos

E é assim, quatro meses de férias e um princípio de ano lectivo na Católica, onde as pessoas no geral são mais giras do que na Nova, onde estou agora.

A Nova é sexe, mas, queridos, realmente somos um bocado diferentes, se achais que eu digo disparates e estupidezes para ofender, então podeis ficar ofendidos.

Também tive azar. E depois sorte. E agora aind anão [e anã casaram-se e 20 anos depois em casa deles já se somava 2,10m de alturas, mesmo depois da morte da mãe-anã, porque o filho saiu normal [isto foi só um disparate, porque estou disléxico e coloas pavalras e troco tudo e assim, e agora vou explicar porquê]] sei se estou com azar ou sorte.

Passa-se que me saiu, num grupo de trabalho de Introdução à Empresa, com o Prof. José Mata Quem Fala nas Aulas e Tenta Sair Mais Cedo e Vasconcellos, uma côléga que queria ter ido para Medicina e, (como ela diz:) comé óvio, não entrou, porque além de ser mega-autoritária nos trabalhos, tentar fazer tudo sozinha, quando se deve fazer em grupo e fazer MAL, é feia, usa lentes de contacto azuis por cima de írizes (íris no plural não deve ser assim, mas é tarde e amanhã levanto-meàs 7) castanhas-escuras e tem uma voz e maneira de falar com um poder de reviração de globos oculares absoutamente beyond (agora em Economia e Gestão usam-se muitas palavras inlgesas para ser mais sexe, por isso é que também se diz que a Nova é sexe).

O azar (referido acima) foi esta pessoa, que queria ser médica e que, se fosse médica, aluninha exemplar/fraude como é, ia agendar gripes e meningites e até as ia ter pelos doentes, para depois se gabar que fez o trabalho todo sozinha.

Agora a sorte: o ser entrou em Ciências da Saúde. Para mim foi dupla vitória, porque se foi embora da Nova (que desde então ficou muito mais sexe, embora aquelas lentes de contacto... saudades daquela beleza... logo pela manhã... bem, mas a vida continua:) e também, confesso, porque não entrou para Medicina (uma das razões pelas quais escrevo "Medicina" com maiúscula).

Como se escreve na escola: "e finalmente, a dúvida: azar ou sorte?" Bem, a menina, chamemos-lhe Carina, embora ela se chame Ana, era quem tinha o número de telefone da pessoa que nos dava informações sobre empresa (sobre [desculpem o sobrerepetimento da palavra "sobre"] a qual estamos a fazer os trabalhos de grupo). E agora não nos dá o número dessa pessoa.

Bem, o que se quer dizer é que agora, a minha sorte ou azar depende da existencia de uma mensagem com um número de telefone...

E pronto(s). É um post que aqui está, a porcaria do costume, mas foi o bocadinho de tempo que tive e não estava inspirado, mas também isto é semqualquerideia e quem não quiser ler, mais vale ir beber um cafézinho ou ver um filme - não, desculpem, isso é quem não preparar as aulas práticas de Introdução à Macroeconomia. Uma belíssima cadeira, de espaldar alto, madeira rija, era o que me apetecia mandar à cara do assistente que nos mandou fazer uma loucura de exercícios que não se deu ao trabalho de explicar, só nos indicou um formulário com letras avulso que ele dizia que eram fórmulas. Vá lá não serem as célebres equações de Maxwell, que ninguém percebe, mas que são tão bonitas, a perfeição, até prova em contrário [note-se o uso de uma escalação, agora que engrenei nas literaturas entro para Gestão, o admir´vel Mundo Novo das Continhas].

Ah! E um apelo, deixem lá a Maddie e aquela gente toda. Que se descubra a verdade, mas que acabem os bitaites. É que falam imenso sobre isso, mas depois um desgraçado faz uma piada (tempo-de-secura.blogspot.com) e caem-lhe os estúpidos que se acham sabe-se lá o quê todos em cima. Só para que se saiba: os judeus, naqueles campos de férias fantásticos lá para o meio da Europa, lá para a segunda metade da primeira metado do século XX contavam piadas uns aos outros, os que sobreviviam, claro, mas no fim morreram quase todos e eles sabiam isso, e tinham mortes horríveis (o que eles também deduziram, os mais espertos) e mesmo assim faziam e contavam piadas sobre a situação. Petanto deixem lá as pessoas viverem as vidas delas. Desde que seja sem maldade, acho que tudo se pode dizer.

Bem, uma braço. Desculpem este post, mas já lá iam dois meses e alguma coisa e eu queria mesmo escrever aqui qualquer coisa.

Outra braço