1/16/2008

em directo do submundo do ser

que intelectual que é o título

não, é um título pseudo-intelectual

não, é um avião

não, é uma nave especial

espacial, estúpido

como queiras

não, é o super-homem

não é nada! É o teleférico do Zoo

ao pé da católica, como que por obra de magia?

isso é heresia

olha, rimámos

quem berseja sem querer é amado sem saber

e estar vivo é o contrário de estar morto

e a recíproca é verdadeira

Olha a Rita Lina!

Olha, uma boda!

Não é boda, é copo de água!

Olha! A Rita Lina e um copo de água!

E pronto, passou temporariamente este disparate de asneiras e chorrilho de calamidades. Que ainda por cima se calhar é heresia.

desde Novembro

Desde Novembro que não vinha aqui e como pseudo-intelectual que até anda a ler um livro do Paul Auster sinto-me "na obrigação" de deixar qualquer coisa no blog, como uma marca da minha existência, não sei, ...

Então se não sabes, não escrevas, podem pensar, e com alguma razão. Mas quem manda sou eu, eu é que decido se escrevo ou não, portanto azar.

Se não quiserem não leiam. Também não obrigo ninguém, não sou como as cadeiras que têm bibliografia obrigatória, que também não serve bem para ler, tem mais a ver com as finanças pessoais de alguns professores-autores. Nomeadamente de um que acha que percebe tanto de língua portuguesa como de gestão - e que resulta no famoso trabalho de caca.

Bem, mas para os que ainda estão a ler, cá vai a minha confissão: eu não sei bem o que estou a fazer... "Da vida?" perguntam-me. E respondo eu, "da vida, tenho uma vaga noção, agora do que estou a fazer neste post, não tenho assim grande ideia".

E passo a explicar o meu problema de disciplina (que tem a ver com isto, ou como vou dizer depois de tirar o curso, como dizem os gestores "o problema tem a haver com isto"). Imagine-se por hipótese que eu estava na Universidade, a tirar um curso, digamos, possivelmente, de Gestão. Então imagine-se que os senhores que organizavam o funcionamento da minha Faculdade (imagine-se por hipótese que os da parte da informática eram incompetentes do lado da mãe e armados em importantes do lado do pai e os da segurança, esses então eram uns atrasados mentais do lado do pai e pedófilos do lado do avô materno, imagine-se isto por hipótese) decidiam instituir os "Exames", que é assim uma espécie de testes, mas que contam mais para a nota. Então, pela altura dos ditos Exames, seria de esperar que os Alunos elaborassem Planos de Estudo. E passa-se que eu, como dito Aluno, fiz um dito Plano de Estudo. Imagine-se que a ideia era deitar cedo e levantar relativamente cedo e passar o dia a estudar.

Se o plano era assim, por que é que eu me fui deitar às 2 da manhã no primeiro dia? E por que é que no dia a seguir acordei as 11? Porque isso para mim é "cedo". Mas então por que é que fui ver os Simpsons? Porque precisava de 26 minutos para descomprimir um bocadinho. E o segundo episódio? Mais descompressão. Então por que é que a seguir liguei o computador e fui para o Youtube ver vídeos parvos? Porque queria ter negativa no exame. Não! Então porquê?

Não percebo! É isso e levantar-me a pensar: bem, dormi 10 horas, estou descansadinho, vou estudar. MAs surge-me, do fundo do ser, um "ou então não, não ééé?" e depois penso "mas quando estou a estudar, até me consigo concentrar e até é produtivo" "Pois, mas a cama é muito confortável" "Mas a minha cadeira é de cabedal" "De que animal?" "Porco ou vaca" "E sentes-te bem, ter matado o animal da quinta que aprendeste a estimar com os livros dos animais da quinta só para te sentires confortável enquanto estudas?" "Mas eu não matei nada, já estava morto" "Mas fomentaste" "Pois, talvez, mas os animais percebem mesmo o que se passa? Se tiverem uma morte sem dor... Além disso, ó sentimento que me faz não estudar, é a mesma cadeira que uso para ir ver vídeos do Youtube" "Ah! Mas o porco não sofreu! Também podes ver vídeos do Youtube, agora estudar é que é incorrecto, percebes" "Não, não percebo" "Estás a ver, se nem isto percebes para que é que vais estudar?" "Para tentar passar a perceber" "Uma coisa destas? Isso aprendias na escola" "Já não tenho hipótese, pois não" "Esquece, a cama é confortável e não é cara, daqui a uns anos podes sempre viver com uma pensãozinha do Estado e com uma cama e um computador serás feliz!" "Eu não quero isso, vou estudar" - e volta tudo ao princípio.

E é uma perda de tempo.

Agora a relação com este texto: estou aqui a engonhar, quando já me devia ter ido deitar, mas de facto a cadeira é boa, e antes de me deitar ainda tenho tanta coisa por fazer, que quanto mais adiar, melhor. Portanto vou-me deixando estar.

Que grande parvoíce contraproducente.