11/28/2005

São Martinho do Porto e os Sapos

A Marginal de S. Martinho do Porto está um charco...

Parece que o amigo Sapinho está a arranjar um sítio para onde ir quando se reformar...

Por enquanto só digo isto, porque ainda tenho de investigar sobre como é que é possível um sapinho tão pequeno comer plátanos centenários e sobre a maneira como os seus intestinos os processarão...



[Dedicado aos que conhecem S. Martinho do Facho à entrada de Salir e sabem ir de um destes pontos ao outro, de bicicleta, por caminhos de terra.
28-11-2005 FFP]

11/24/2005

Presidência Aberta

Digamos que o nosso amigo PR não é parvo nenhum...

Prepara-se para se ir embora e dedica uns diazinhos ao que vai ser dentro de poucos meses.

Mas pronto, é uma ideia boa (- que poderia ter sido menos oportunista).

11/16/2005

JOIN THE NAZIS (mesmo que seja sem querer)

Eles andam aí!

Carreguei agora mesmo uma versão electrónica do "Mein Kampf" (+/- "A Minha Luta/Guerra") - o livro que o Hitler escreveu em 1924, quando estava preso, e onde conta as suas filosofias maradas que durante o 3. Reich pôs em prática.

Até aqui tudo bem...

Mas de vez em quando, há uns mal entendidos...

Um dos documentos da pasta zipada tinha o seguinte título:

"Wie DU das Internet als Propagandawaffe nutzen kannst!"

e subtítulo

"1. Mache die NSDAP/AO Netzseite zu Deiner Standardseite!"

o que em língua perceptível a seres humanos quer dizer

"como TU podes usar o teu site como arma de propaganda!!!"

"1. Torna o site da NSDAP/AO (NSDAP - Partido Nacionalsocialista dos Trabalhadores(?) Alemão) a tua homepage"

E, no meio do documento, estes desgraçados oprimidos acusavam os regimes actualmente "reinantes" de não pararem de censurar os sites da NSDAP!!!

coitadinhos dos nazis...

[mas não me batam, sff. Eu até sou meio ariano]

11/15/2005

Tradutor electrónico

"O futuro do significado será este sinal oriental da parte, a pergunta é, que será preocupada a linha feita, a vaca que da melhoria sua parte oriental sabe faz você a tentativa? Coloque para trás a isto! ' você você sente sua causa interna prometedora esta vantagem; A idade da consideração centrou a parte oriental mudada dela; Este exemplo; ' consequentemente para fora de você sem interrupção que dá forma, escreve à lei para este lugar da extensão da parte deste Piao a este inimigo, a conclusão você - Malicekindes sua preservação; Neste tem estes anos lá"

Será um oráculo?

Não...

É como o tradutor do Google diz "hallo Übersetzer! Wie geht es dir?" (=olá tradutor! como vai isso [contigo]) em Português...

que língua traiçoeira (ou como se diz no Google "Esta língua é, remanesce perigosamente")!

11/14/2005

Uma Dotcerebsa gimírsisa

É gsírisimo cmoo é pevsísol pebcerer o que etsá ertsico ntsee post...

11/12/2005

res peito

o post seguinte demorou 1h36m a ser feito... tenham-lhe respeito faz-avor

O homem do tempo (não da meteorologia, do tempo mesmo)

Isto é muito grande, porque usei como exercício para fazer uma coisa diferente. O que eu quero contar está no fim (sinalizado)

Era uma vez um homem.

Este homem não era um grande especialista em relacionamentos pessoais.

Quando era pequeno, tinha sido criança (antes de ser homem, portanto). Materialmente nunca lhe faltou absolutamente nada (ia para a escola de helicóptero, tinha um Classe S com motorista à disposição, 24 horas por dia, mordomo, cozinheira, assistente pessoal,...) mas os pais eram um pouco ausentes e ele aos sete anos já se dava melhor com a ama seca do que com qualquer familiar...

Passava-se que a ama seca era ligeiramente aérea... Despendia os serões a falar sobre o Universo – o mordomo tinha medo dela.

Esta ama, desde que começara a tomar conta do menino (o nosso homem) que lhe contava histórias. Talvez por não saber ler, em vez de contar histórias dos livrinhos da Disney, a ama fazia dissertações infindáveis sobre o Universo, que acabavam por não deixar a criança dormir – entusiasmava-se com ideias que lhe apareciam de repente e começava a falar mais alto.

Tal levou a que o miúdo, naturalmente afeiçoado à ama (a única pessoa com quem interagia com algum à-vontade, pois os outros empregados eram distantes, a Mãe estava sempre a ir a Paris, Londres e Nova York e não parava em casa, o Pai tinha uma empresa com sede no Funchal e escritórios espalhados pelo Mundo - não se percebia como é que este casal tinha tido tempo para fazer uma criança...), ganhasse um gosto imenso por tudo o que tivesse a ver com o Espaço-Tempo, com a velocidade da luz, com tudo o que não interessa à vida de qualquer pessoa com interesse, ou, pelo menos, sobre o que uma pessoa com interesse não fala, pela simples razão de mais ninguém a perceber.

A falta de interactividade em casa tornou o miúdo um bicho-raro. Na escola, quando convivia, era para dizer as respostas dos trabalhos de casa ou para explicar que não podia ir a uma festa, porque vivia longe e saía muito caro estar a vir de helicóptero para uma festa não-lucrativa e o motorista do Mercedes não estava autorizado a levar o menino a distâncias superiores a 100km de casa (por questões de desconfiança neurótica dos Pais).

Acabou o 12º ano, foi aprovado com distinção – educação física foi a pior nota, seguida da na língua materna.

Infeliz e frustrado, mesmo com as excelentes notas, começou a crescer no homem um desejo de matar, mas quem?

Entrou para a faculdade de medicina, obrigado pelos Pais (que vieram de propósito de onde estavam no Mundo, para lhe darem presentes de finalista e decidirem que ele queria tirar o curso de medicina, como o avô - que nunca teve pena de não ter exercido).

O miúdo teria preferido entrar num curso qualquer de Física – incentivado pela ama, actualmente a pessoa mais influente sobre ele – e ficou furioso com os senhores que por mero acaso eram os seus Pais.

Quando estava no terceiro ano de deixar copiar apontamentos, o rapaz foi alvo da compaixão – e depois da incompreensão – dos colegas. Os "papás morreram, o jacto do papá caiu no Índico, quando os papás iam juntos passar férias à ilha nas Maldivas", como lhe disse o mordomo. "Finalmente! Nomeia administradores de confiança para as empresas e não me chateies, manda alguém tratar das minhas férias que começam agora e acabam em Setembro, quando eu começar a tirar o curso de Física". Tirar um curso novo? As poucas pessoas que o conheciam ficaram estupefactas – um aluno tão bom já a meio caminho de ser um médico de sucesso e cancela tudo? Tem mesmo uma paixão, coitado…

A ama, mais ninguém, percebeu o "Finalmente!".

Depois das fantásticas férias de cinco meses que passou com a ama e os empregados dos vários hotéis por onde passou, tirou o desejado curso de Física.

Dedicou então a sua vida e dinheiro a estudar a convexidade do espaço-tempo e descobriu que haveria uma maneira de alterar a ordem e velocidade do fluxo de tempo para um conjunto de matéria, de acordo com um mecanismo que estudou durante dez anos. Ainda demorou mais dez anos a projectar, sempre sozinho, uma máquina capaz de aplicar aquele mecanismo. Mandou então construir a máquina numa fábrica do Pai. Na china, para ser mais barato – três meses depois chegou uma máquina em miniatura. Tentou então usar a fábrica de carros na Alemanha – os engenheiros seguiram tudo à letra e um mês depois das burocracias alemãs estarem resolvidas (ou seja, dois anos depois de ter encomendado a máquina) o aparelho estava pronto, polido e homologado.

O homem meteu-se, então dentro do aparelho...

E quando conseguiu finalmente abrir o fecho de segurança alemão, bastante mais tarde do que teria desejado conseguir abrir a porta, saiu.


[AGORA É QUE VEM O QUE INTERESSA!!!]


O seu laboratório era agora um salão de armas. Percebeu que tinha recuado bastante no tempo: nem na sua infância tinha existido aquele salão de armas...

Saiu discretamente de casa, mas no caminho pegou numa pistola antiga, exposta na parede, que ele sabia, pelo que lhe tinham contado uma vez quando viu uma fotografia do antigo salão de armas antes de ser remodelado, que tinha desaparecido, " roubada por espíritos" como dizia a governanta dos avós.

Já na rua, viu como era agora fácil satisfazer o seu desejo de matar, que o seguia desde o fim do 12º ano: apontou a arma a um transeunte, pensando que a fuga seria facílima – conhecia a casa melhor que ninguém, pois não passava da sua própria casa no passado e o tiro atrairia as pessoas lá de dentro para a entrada principal, o que lhe facilitaria a fuga pela porta de serviço até ao salão de armas.

Disparou.

Deixou de existir.

Depois voltou a existir, viu abrir-se um clarão perto do homem que queria alvejar, onde a bala pareceu entrar e outro junto a si mesmo, de onde a bala “saiu” – e morreu, com o próprio tiro, enganado pelo Universo, que encontrou uma inesperada solução rápida para o dilema do assassínio do avô.

Também assim pode funcionar a infinidade do Universo: à medida que vai sendo necessário, o próprio Cosmos inventa as soluções necessárias aos dilemas que lhe vão aparecendo.


o que é que desejais, eu fiz agora dois testes seguidos, mas apeteceu-me escrever... é natural que não saia nada de especial, mas pronto, é uma teoria... na qual eu não acredito...