2/08/2007

Quaise quaiiise

O Abi(tur) está a chegar e acho que convém salientar que agora as coisas começam a não ser tão simples nem tão lineares.

Quer dizer, as coisas são simples e lineares... o problema é que não sei como é que hei-de estudar, se passo o tempo a fazer coisas para a escola: faço trabalhos, saem bem, ou então saem mal... Tal como nos testes... Só me resta rezar, mas a quem? E confesso que acho horrível e detestável rezar para proveito próprio.

Ultimamente tenho andado preocupado com o Mundo todo... É capaz de ser soberba, mas acho que a Humanidade é horrível, acho-me com tendências horríveis.

O ser humano faz os possíveis para melhorar o que está à sua volta - mas o raio desta "volta" é cada vez mais pequeno.

Claro que nunca houve "bons velhos tempos" - o Homem é egoísta, irresponsável, invejoso e ganancioso desde sempre - e é natural: claro que queremos o melhor para nós próprios!

Mas o problema é que muitas vezes abusamos: é tão fácil cagar para os outros, é tão fácil roubar e é tão fácil enganar!!!

Mas afinal, e os que são roubados? O que é que acaba por acontecer com eles? Será que somos nós os roubados? Será que se vai alternando entre ladrão e roubado?

O que é certo é que ninguém gosta muito de ser assaltado.

Acho que devíamos pensar mais nos outros em vez de sermos uns egoístas egocêntricos que andam a fazer do Mundo a porcaria redonda que isto está. Acho muita graça a carros de 500.000 euros, mas não gosto de roubar, nem de ser roubado, nem que andem a roubar os outros.

Devia-se repensar a maneira como o Mundo está organizado e evitar dilemas como "quero ganhar bem, mas não quero ser opus".

Tem de se acabar com a corrupção.

E acima de tudo, temos de deixar de "rezar à noite" por causas individuais - há poucas coisas mais estúpidas e corrompidas que "rezar para que o meu dia de amanhã me corra bem e que o professor até fique lixado a ver como eu estudei e que se faça justiça e que a cabra da Karina (nome fictício) fique mesmo mal, porque aquilo que ela fez não se faz (e assim...)".

Então Deus farta-se de trabalhar para nos fazer chegar a ideia do altruísmo e nós ainda temos a lata de rezar a pedir favores individuais, por muito bons que sejam...?

Temos de nos preocupar com os outros, não podemos viver só para nós.

[é natural que este post não esteja grande coisa, mas queria mesmo mostrar como sou bonzinho...]

1/31/2007

que maçada que é isto do aborto

É assim, isto do aborto é uma chatice.

Mas o que eu acho é que não devia haver campanhas pelo "SIM" nem pelo "NÃO".

Por que é que o estado não se limita a informar as pessoas de factos, números e razões para se penalizar ou despenalizar as mulheres que decidam abortar e se deixa andarem por aí "jovens" a fazer campanhas pelo "sim" ou pelo "não" ou pelo "assim assim"?

É uma vergonha as pessoas andarem por aí a dizer o que lhes apetece e a defenderem com unhas e dentes uma posição, que muitas vezes nem sequer está bem pensada (recorrendo a pensamentos do género "Bem, tenho a voz um bocado afectada, voto não, para parecer que sou religioso, como as pessoas de boas famílias - ai, os Sommer da Gama vão ficar tão impressionados comigoooo por votar não" ou "Bem, viva a revolução social, viva a reforma agrária, ai sou tão de esquerda, o que é que os de esquerda dizem? Não? NAO AO ABORTO!!! Dou-te já aqui 20 boas razões para não abortares, olha, por exemp... Ai é sim??? Então claro... 21 boas razões para abortares..." - quando a pergunta nem é se "vais abortar...")

Também convém ver uma coisa: não estão a perguntar às pessoas se elas abortariam... Nem sequer lhes estão a perguntar o que é que o padre da paróquia delas lhes disse e muito menos se são a favor ou contra a solidariedade social (que parvoíce, mas não queria por só disparates que pareçam contra o não, compreende, caro/a leitor/a, a minha incapacidade e perdoa-a).

Nestas questões que eu, talvez por ser tão novo e inexperiente, acho que são de alta responsabilidade, se decidimos ir votar, o que se tem de fazer é recolher o máximo de informação possível e pesar os prós e contras do sim e do não, para se tomar a decisão que parecer mais certa. E não convém esquecer a pergunta que é feita! É muito natural que pessoas que já abortaram votem não (porque ficaram traumatizadas e querem desencorajar os outros, ou por outras razões que não tenham nada a ver - não estou a dizer que aconteça, nem que conheça alguém nesta situação, estou só a dizer que é possível) e que pessoas que nunca abortaram e que não querem nunca abortar e que estão dispostas a vender o plasma, o carro e a mudar-se para uma casa mais pequena para não abortarem, votem sim (possivelmente, porque acham que ao votar não estão a privar as outras pessoas de uma liberdade que acham que se deve ter, não sei, nem é a minha opinião).

O importante é que cada um pense por si e viva para si. Os que mais valia não terem nascido, são os que andam por aí a fazer chantagens emocionais e com falsos moralismos.

Não acho mal que uma pessoa diga o que pensa, mas, numa questão tão importante, ao menos justifique o que afirma...

1/29/2007

E pronto, cá estamos

Apeteceu-me escrever um bocadinho, mas inspiração, coitada, é melhor não se falar nisso... Tenho andado cá com uma vidinha... hem? E pronto, cá estamos, e fala-se do tempo e do que sai nos exames e do que se vai vendo por aí, mas com pessoas comuns, só conversas comuns...

Para isso é que tenho amigos, caro leitor único do blog... É para isso que os amigos servem, para se falar de coisas que vão um bocadinho mais além do tempo e que não queremos contar à psicóloga da escola, que, ainda por cima, nunca iria perceber o que é que tem o Kafka a ver com o superego (que ela aprendeu lá algures nos primeiros anos do curso que não era um super-herói, mas que também já não distingue muito bem de uma tuna).

É tão desconfortável estar a falar com uma pessoa que não nos conhece e que acha que este gajo aqui deve ser esperto anda no alemão e já sabia o que é que era uma OPA antes daquele senhor do Norte comprar a empresa dos telefones que afinal também era da TV-Cabo, acho que não vou para economia, dasse, ganda confusão... E que não percebem metade do que eu lhes digo, como eu também não percebo metade do que eles dizem, porque a única coisa que vêm é o crestiano que joga bué da bem e que anda sempre a trocar de babe e que tem bué da massa, já viste, tu que gostas de dinheiro, que ele tem mais dinheiro do que os nossos pais? E eu tenho de fingir que achei interessante o que ele disse, porque ele afinal estava a ser simpático e a falar de dinheiro que é um assunto sobre o qual eu gosto de falar...

Tenho é de ter uma conversa com um destes que goste de literatura... Para ver o que é que acha do erro do sistema judicial alemão (ihh que horror) quando mandaram prender o José Kapa, sem que ele tivesse feito nada de mal, coitado, ou quando o Édipo foi pá cama com a mãe dele e passou a ser pai de si mesmo (pois, porque muitas destas pessoas seguem padrões de lógica do género: se dorme com a Mãe, é o Pai, né? Então... Já se dorme com o Pai, deve ser a secretária - imbecis), ou mesmo que tenha adorado o memorial do convento, porque aquela pontuação transgressora é tão semelhante à revolução social, pois, porque se és intelectual, és de esquerda. E eu sou pseudo-intelectual e sou de direita! Mas também não me venham com merdas de matar pretos, e não me obriguem a dizer "ah! não os matem, que dão jeito najobras! hehehe!!!" - e pensar "mesmo assim são mais úteis do que tu, oh mama-mesadas que não-faz nada da vida"

Pois é, por isto é que se alguém é meu amigo, é porque é alguém de jeito, pelo menos para mim. Se eu gosto de alguém, é porque é alguém com quem consigo falar mais do que sobre o tempo e que sabe que quando digo "Donald" o mais provável não é estar a falar de um pato teso com três sobrinhos incestuosos paneleiros, estou a falar do Trump, na maioria dos casos.

Claro que os outros também têm amigos, e têm os próprios critérios para escolher os amigos. e acham que os deles são os melhores.

Muito bem, somos todos pessoas.

1/21/2007

Corrupção e a sua razao

a unica desculpa para um homem escrever e so por acentos de vez em quando é estar a postar a partir do palm, tal como a unica desculpa para um homem ser corrupto é ter uma pila pequena.

Note-se que uma pessoa normal quer ter aquilo a que tem direito, mas tambem quer merecer aquilo que tem (para que e que quero uma estatua minha a dizer "por nao ter feito nada").

Entao, note-se: um desonesto tem muito dinheiro, mas sabe que nao o merece. O que e que vai fazer? Vai-se tentar justificar. Ou seja: vai pensar em coisas que outros tenham e ele nao, mas que o facto de os outros as terem se deva a injusta e aleatoria sorte, como e o caso dos atributos fisicos - nomeadamente, o tamanho do penis.
Entao, para se conseguir justificar, a fim de poder viver consigo mesmo, o desonesto vai pensar "Eu sou rico e nao o mereço, mas tambem, os meus amigos tem todos pilas maiores do que a minha e tambem nao fizeram nada por isso [=nao o merecem]".

Esta assim demonstrada esta minha teoria.

Caro unico leitor, nao percas o proximo post: "Como e que o desonesto sabe os tamanhos das pilas dos amigos..." e "Desonestidade e paneleiragem promiscua - uma relaçao intima que explica outras relaçoes intimas"

[parece um bocado incoerente, mas o que quero dizer e que os desonestos sao uns frustrados e uns falhados - e muitas vezes acabam assim, por viverem um vacuo kitsch, financeiramente excelente, mas corrompido, em vez de uma viverem uma vida decente, desde o momento em que desistiram dos valores que nao interessam (e que cada vez parecem interessar menos)]

1/06/2007

relativamente chato

Ha coisas horriveis: crianças a morrer a fome, guerras que nao se percebe muito bem para que e que servem nem quando e que acabam, senhores com bigodes a serem filmados a morrer com uma corda toda trendy ao pescoço, pessoas que para matar outras pessoas se suicidam e faltas de electricidade... Realmente, quando falta a electricidade e um transtorno: e mais facil passarmo-nos todos ca em casa quando falta a electricidade, do que quando morrem 95581562532 mil crianças a fome... Mas nao e por mal, é simplesmente porque estas faltas de electricidade nos dao cabo dos nervos... Isso e os estupidos que nao escrevem com acentos nestes textos: como e que e possivel vivermos num Pais assim???

12/11/2006

d'abord é que é

Tenho aulas de francês para quê? O homenzinho,com todo o devido respeito - daí ser o "homenzinho", senta-se, "entspannt sich" (que é uma coisa que os alemães gostam de fazer, para dar o ar de que também "descontraem") e acha que nos dá a aula.

Depois é mais ou menos assim: põe-se a ler um livro que não percebe, porque está em francês e ele é alemão. Nós lá vamos percebendo vagamente o que é que se passa na história (um massa amorfa que matou um árabe), mete no quadro umas tretas que viu no livro de apoio ao livro, escrito por uma pessoa, que embora não tenha grande jeito (pelo que me parece), tem muito mais jeito do que o nosso homenzinho, que prossegue a aula com perguntas imbecis e trabalhos de casa em que temos de analisar exaustivamente 5 páginas do livro. Ninguém faz os trabalhos, na aula a seguir, ele marca faltas.

Depois é o dia das notas orais. Ele diz que somos muito bons, que ele é muito nosso amigo e que gosta muito de nós. O Jorge participa imenso e é um amor (está sempre a gozar com ele), o Tiago, idem, a Catarina é menina, a Sara é preta e a Ana Rita não diz nada. Eu de vez em quando digo umas coisas certas, mas tenho de participar, será que vou ficar satisfeito com o meu 17?

Se eu o mandasse para o grande órgão copulador feminino da irmã da progenitora dele (que ele já nos disse que tem 80 e tal anos, porque é muito nosso amigo e gosta muito de nós), sair-me-ia muito caro na nota de final de ano? Sinceramente, fico inquieto naquelas aulas - ainda por cima hora dupla.

Bem, uma bracinho

11/22/2006

Acabei de ver um grupo no hi5: "São Martinho para quem gosta mesmo daquilo".

Eu vou para lá desde sempre e não conheço uma única pessoa q tenha visto naquele grupo... mas conheço bastantes pessoas d SMartinho...

São Martinho dos Tomates, não?

11/07/2006

É o que dá

O post abaixo foi começado com a intenção de bater nas pessoas que fazem a política do queque e que vão à missa por ser domingo e chique.

Depois distraí-me e ficou uma borrada, mas pronto.

Obrigado por me aturarem.

Um Chico Maria Ração

9/06/2006

Férias são Férias

Estão a acabar as férias de Verão de 2006, por incrível que pareça, tenho 4 dias para ler 2 livros e fazer as compras todas... Mais dentista e ida para Lisboa para tratar.

Ou seja, sou português: tenho imenso que fazer e estou aqui a gastar energia e tempo a escrever no blog...

Mesmo assim, já tinha saudades de vir aqui escrever. E com tudo o que aprendi este Verão, tinha mesmo de vir aqui escrever. Nem que seja babosáiras e tontáiras!!! Que máximo!!!

Pois foi, este foi o Verão mais queque que já vivi!!! Nem posso!!! É que sei lá!!! Passei imenso imenso imenso tempo sozinho em casa... Dias felizes de poucas horas de sono...

Foi num destes dias, em que estava de pior humor, que aprendi uma das coisas mais importantes da minha vida: quando as pessoas estão a vaguear no passeio e nós vamos de bicicleta, o melhor caminho traça-se ao apontar a bicicleta ao maior número de pessoas que nos estejam a ver. Caso contrário, os transeuntes desviam-se para o nosso caminho para falar a tios que inventaram no momento, só mesmo para se poderem meter no nosso caminho para irem falar aos referidos tios [não sei se se percebe, mas não é muito importante, e é muito tarde para estar a explicar tudo testículo por testículo [tintim por tintim]]. Se apontarmos as bicicletas para estes queridos que andam na rua, eles refilam, mas desviam-se (as velhas sugerem que utilizemos a campainha - mas nós queremos andar, não ser gozados).

Outra coisa importante que aprendi foi dançar às voltinhas. É giro e não ofende ninguém.

Também aprendi que a cama, o almoço e o jantar não se fazem sozinhos (nos dias em que estive sozinho em casa).

Ainda conheci músicas e pessoas novas. E descobri que gosto imenso de sair à noite - o que este ano vai ser complicado...

Em adição (não queria epetir o "também" nem o "ainda"), apercebi-me das minhas saudades da escola (eu chamo escola, mas em S. Martinho, em Agosto, as definições são diferentes).

Vou passar a explicar outra coisa importante que aprendi: a dicotomia Escola/Colégio. A escola não se paga. Já o colégio é diferente. Ou seja, um rapaz desprevenido como eu, vai dizer "lá na escola..." (e ser olhado de forma estranha por umas raaprigas bem prevenidas). Então, as raparigas dizem: "Ai, nós lá no colégio...". O que provoca a célebre pergunta: "Colégio? Qual?". Que é mais frequentemente respondida com "Maria Amália/Pedro Nunes"... que não são colégios...

Portanto, de hoje em diante, para o Verão de São Martinho [do Porto], a única escola de Lisboa é a Escola Alemã (que provoca perguntas esquisitas quando é mencionada, desde o popular "És nazi? huhuhuhu!!!! Tenho [eles escrevem "tanho"] tanta graça" ao mais elitista "Isso não é um colégio?").

Seja como for, tenho de ir limpar e ler as porcarias dos livros.

Uma braço,

Francisco

aka

Fábio Nelson

aka

José Nelson

aka

Afonsinho de Albuquerque Veiga

aka

Pureza de Sousa e Holstein (só no messenger)

aka

Francisco (Manuel) Espírito (da Mãe) Santo (do Pai)

aka

Pipo Sommer da Gama (ler alto)

aka

Seixo, Paulo (este não é meu)

aka

Cláudio Guilherme dos Santos Prazeres e Morais (este não é todo meu)

aka

Francisco Loiro

[é verdade, quase me esquecia de salientar a honra que foi ter mais um post da minha colaboradora Joana!!! Lede, caro(s[?]) leitor(es[?]), pois ela sim, ela sabe escrever mesmo bem, mas mesmo mesmo bem!!! Não é como a tua mãe!!! É mesmo mesmo mesmo bem! A sério, tão bem que até chateia!!! Até dá vontade de dizer "já li pior e a pagar"!!!]

8/19/2006

Abi e companhia

Vem uma pessoa para Lisboa e fica este tempo! Eu já toda feliz e contente por finalmente poder apanhar um bocadinho de sol, ir à piscina, de vez em quando à praia.. E agora isto! Chuva, céu estupidamente nublado, noites escuríssimas (alguém roubou a lua..!) e um calor idiota que só nos põe a suar. Que maravilha.....
Mas não era nada disto que eu queria escrever. Só que me esqueci e quando comecei a escrever foi a primeira coisa que me veio à cabeça.
As férias estão a aproximar-se lentamente do fim. Mais cerca de três semanas e somos oficialmente considerados pré-Abiturienten. Ou como lhe queiram chamar, mas este nome consegue ser suficientemente horroroso para ter direito a ser utilizado. Daqui a nove meses já seremos pós-Abiturienten. Notam a diferença de conceitos e como este segundo é bem mais simpático? Pois se não notam é porque não têm Abi nos próximos meses. Depois da Abifeier, clausura num quarto só com livros de Biologia/Geologia e eventualmente Física/Química (no meu caso) durante um mês inteirinho ou mais. Penso que já ilustra um pouco aquele que vai ser o meu último ano escolar..
Por enquanto, o melhor é não pensar muito nisso, é preferível continuar a ler o Memorial do Convento e aproveitar o último bocadinho livre antes das aulas começarem, porque aí já se adivinha que vamos ter que ouvir a palavra "Abitur" (Abi para os amigos) no mínimo cinco vezes ao dia. Perfeito.
Beijinhos, abraços e muitos palhaços,
Joana

PS: acabei por não fazer nenhum relato das minhas férias, não por terem sido demasiado aborrecidas mas porque não me apeteceu.

7/04/2006

Million Dollar Experiment

Li num site (www.stevepavlina.com/million-dollar-experiment.htm) sobre um projecto giríssimo em que nos convencemos de que vamos ganhar um milhão de dólares e em que acabamos por ganahr mesmo esse milhão de dólares.

Parece um disparate e se calhar até é, mas vale a pena experimentar (eu, por exemplo, estou a experimentar sem prazo e com 5 mil milhões de €uros).

Segundo o autor do site, o que acontece é que a pessoa, ao pensar num objectivo, durante algum tempo, todos os dias, programa "o Universo" ou, mais simples, o seu subconsciente, para tomar decisões que levem a este milhão de dólares (no meu caso, 5 mil milhões de euros. Acima disse que era "sem prazo", mas na realidade é "quanto mais depressa, melhor").

Esta história da programação do subconsciente pode parecer um disparate dentro de outro, mas a mim não parece: quantas vezes não fiquei a pensar se afinal tinha feito de propósito qualquer coisa completamente despropositada que acabou por me dar imenso jeito? Se tivesse um dólar por cada vez, já tinha acabado o projecto... (como exemplo tomo um dia em que, do nada, decidi ir de metro para casa - ainda no metro telefonaram-me a mandar-me ir ter às Laranjeiras... para onde eu estava a ir - também por ser a estação onde saio... O que quero dizer é que às vezes, tomamos decisões ou fazemos coisas que parecem não ter nada a ver com nada [ou com "coisa alguma", para os que lêem em voz alta] e que acabam por dar um jeitão - isto pode ser resultado das "contas" que o subconsciente faz - daí ser eventualmente possível programar a mente (ou o subconsciente, para ser mais coerente com o vocabulário) para o que quisermos, por exemplo, ganhar 5 mil milhões de €uros - ou se calhar, para os mais ambiciosos, conseguir estabelecer a Paz a nível mundial - embora as Misses Universos já tenham tentado várias vezes, infelizmente sem sucesso.

Outro ponto pertinente no site do million dollar experiment dizia que a meta para a qual programamos a mente, tem de ser altruísta: segundo o site, não podemos desejar que um imigrante se engane no NIB para onde manda as suas remessas para ganharmos o tal milhão de dólares, pois o mais provável nesse caso será realizar-se o contrário do desejo [se me fiz entender com exemplo... estou com alguma pressa...]. Honestamente, concluí neste ponto que basta não ficarmos com a consciencia pesada quando pedirmos o nosso desejo (eu não acredito muito nessa história de o Universo se vingar, embora respeite a Natureza).

Portanto, caro único leitor que eu tenho, faz como eu, programa-te, tal como possivelmente rezas à noite, para conseguires aquilo que queres na vida: não vais perder mais do que um minuto por dia e pode ser que esse minuto seja o único "esforço consciente" que tenhas de fazer para concretizar o projecto que pareça mais parvo à partida.

Como dizem os livros pirosos de auto-ajuda: "tem fé em ti" ou "tenha fé em si, próximo capítulo: Como Pedir um Aumento"

Uma braço

(já devem ter visto os google ads... afinal entrei no five billion euro project...

Nada

O que é que é o nada, se até o vácuo é vácuo?

Para haver vácuo, tem de haver espaço, mas como é que é possível o espaço nem sequer existir?

Visto assim, parece fácil: há sempre espaço em todo o lado.

Mas este "todo o lado" não poderia acabar em lado nenhum...

Simples: há infinito espaço.

Mas se não está nada nesse espaço, é como se esse espaço não existisse... ou não?

[????????????????????????????????????????????????]

Acho que estas perguntas não cabem no nosso poder limitado de raciocínio: por isso é que há teorias baseadas, entre outros, na criatividade, que é ilimitada (como o universo?).

Será, então, a criatividade o que nos permite lidar com estes casos extremos da vida? (não só nesta área, mas possivelmente também em situações sentimentais - ou financeiras ou o que quer que seja - extremas?)

Bem. Uma braço

6/23/2006

Só porque me apetece

Apeteceu-me vir aqui escrever qualquer coisa.

Estou um bocado farto da escola, as aulas nunca mais acabam e continuamos a dar matéria...

Mas prefiro a minha situação a estar "de férias" com exames até 47 de Julho.

Que disparate! Antigamente, as pessoas eram educadas pelas mãezinhas. Depois, chegava Abril e iam de férias até Novembro com a mamã e o papá ia lá visitá-las enquanto trabalhava.

Hoje, trabalha-se até 60 de Julho e recomeça-se a -30 de Setembro. Os pais não querem saber. Cada vez há mais delinquentes.

Ou seja, querem tanto que sejamos tão ensinados que nos chateiam tanto que não vamos a lado nenhum.

Seria melhor se se fizessem programas de jeito, ensinados por pessoas que saibam do que falam (não dos senhores engenheiros da treta que não conseguem arranjar emprego e que vão despejar frustrações para cima dos Fábios e das Vânias, que não costumam simpatizar com toda a gente e se desinteressam logo quando o engenheireco professor de matemática começa a explicar que o problema prático dos "Tijolos que ali o Pai da Sergei assenta nas obras ao pé da minha casa de férias é muito simples"). Assim, não funciona...

O melhor mesmo era mandar uns professores tirar uns cursos que ensinassem a ensinar e que lhes ensinassem o que ensinam (não funciona ler no programa que as áreas de uma paixão são melismáticas e começar a explicar aos meninos que quando se está apaixonado, os quartos de uma casa parecem maiores...)

Portanto, quem sabe sabe, e quem não sabe, convém que saiba, pelo que quem não sabe e não quer saber, tem de saber que há coisas interessantes que convém saber, mas quem acha que sabe, é quem está pior (como a gestora que disse que os alunos têm de ler "mais, melhor e mais depressa")

uma braço

6/06/2006

Campos de Férias mais originais

Fui à Alemanha com a escola e voltei há pouco tempo.

Claro que me apeteceu logo escrever qualquer coisa, mas nao sei mesmo o que dizer.

Portanto, decidi começar a escrever sem saber o que quero e pode ser que fique legível...

Na Alemanha as pessoas são Alemãs, mas também se encontram lá muitos turcos e assim - claro que muitos destes turcos já são alemães.

Berlim é uma cidade muito gira e cosmopolita onde todos os turistas se sentem bem. O único grande defeito desta cidade é a insistente presença de alemães. Claro que também dá gozo andar pelas ruas enquanto os alemães trabalham, mas isso é um prazer pessoal que eu tenho...

O que também há na Alemanha é judeus (mas poucos). Têm um museu giríssimo onde mostram as vítimas que foram. Os próprios alemães não se sentem muito bem com esta ideia, por isso é que criam cranças neo-nazis - uma subespécie do alemão que tem menor cubicagem craniana que a média alemã (que já deixa muito a desejar...).

Claro que também vi um campo de concentração e tenho de dizer que o nome comum das pessoas que fazem as visitas guiadas é "Führer", pelo que ainda é mais traumatizante.

Tenho de ir ver se o robot da lego funciona.

Uma braçada,

Frántschisko Fiáliô Pín-tô

5/09/2006

Desde dia 22

Desde dia 22 de Abril que não escrevia nada aqui.

Queria apenas constatar este facto e o facto de que vou para a Alemanha, um país onde, segundo tantas pessoas, se fala alemão correctamente.

Por estes motivos, é possível que não me encontre nos locais costumeiros.

Obrigado

A Administração

liderada, como o Mundo por

Francisco Fialho Pinto & Tiny Associates he is going to buy as soon as he has the money to

4/19/2006

Falta de tempo

Não tenho conseguido postar nada, porque ando com uma falta de tempo incrível...

Até me sinto importante: quem também diz que só não posta porque não tem tempo é o caríssimo (oh oh...) William H. Gates.

Se calhar também vou ser rico, não?...

uma braço, que tenho de voltar a trabalhar (uma escritura às 11 da noite, onde é que já se viu...)

4/03/2006

Questões Temporais

Este ano, para ser original, tenho as férias da Páscoa desfazadas das das pessoas normais que andam em escolas normais. Esta distinção parece estar correcta, visto que sou um anormal que anda no ensino especial.

Como a minha escola também é queque, estou convencido que este ano fizeram estas férias assim, para podermos dizer que há uma "décalage" entre os tempos de aulas do ensino especial e os do ensino normal (embora "décalage" não seja um termo muito adequado).

De qualquer maneira, não é sobre a razão da "décalage" das férias que eu quero falar, mas sim do "issue" temporal:

enquanto toda a gente está de férias (exceptuando algumas pessoas do ensino especial), ainda me faltam 2 testes para as férias.

Estou, portanto, a dois testes das férias.

Estes testes são dos menos importantes e dos mais pequenos (Português e Filisofia). São, portanto, de acordo com o diminutivo pejorativo (termo gramatical que inventei), dois "testículos".

Estou, portanto, a co*h**s das férias.

[q disparate d ordinarice, mas já não postava há testes]

3/27/2006

O desejo de saber mais retirou a vida ao pequeno felino

Só para ter um post com um título que é popular como a Mãe e erudito como o Pai.

uma braço

[por acaso queria escrever mais, mas tenho de me ir deitar]

3/21/2006

Alteração a pedido

A pedido de leitores do prezado blog semqualquerideia, a prezada administração do prezado blog altera por esta o prezado nome "catalogamento" para "catalogasugo", que também poderá ser designado por "catalogassugo".

Prezadamente agradecido,

o Prezado Senhor Administrador,

FFP

3/14/2006

Post 48651LP47

O semqualquerideia orgulha-se de apresentar o catalogamento de posts.

A partir de agora, todos os posts terão uma referência para ser mais fácil saber do que estamos a falar!!!

Este post é um post piloto desta nova tecnologia:

O Post 48651LP47 é um Post com referência.

para elaborar uma referência, toma-se o seguinte método:

Cada referência tem 5 algarismos, duas letras e um número de dois algarismos.

1º algarismo refere-se ao número que calha à sorte

2º algarismo é o algarismo que, no teclado, está mais próximo, na diagonal do 1º

3º algarismo é, neste caso o 6, por exemplo, no caso do Post 48651LP47, seria o 6.

4º algarismo será o algarismo 3 menos a raiz quadrada de um número à escolha, neste caso, 25 pelas questóes clássicas do catalogamentum postae

5º 1

As letras têm a ver com a matrícula do último veículo que vi antes de entrar em casa

O último número (de dois algarismos) é o número mais à direita da matrícula da penúltima viatura motorizada que vi antes de entrar em casa.

Desta forma, nenhuma referência será repetida e será mais simples, lógica e intuitiva a navegação semqualquerideia.

Obrigado pelo tempo dispensado,

Com os nossos melhores cumprimentos,

A secretária do Administrador que está há cinco anos à procura de um emprego em que possa dar uso ao curso de física quântica que tirou no IST com média final de 18 valores, antes de ter efectuado um estágio na NASA e ter entrado para este emprego